CEIC E SOCIEDADE PORTUGUESA DE INOVAÇÃO LANÇAM ESTUDO SOBRE EMPREENDEDORISMO EM ANGOLA, COM APOIO DO BFA
O Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC – UCAN), em parceria com a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) com financiamento do Banco de Fomento Angola (BFA), realizou, em janeiro, a sessão pública de apresentação do estudo sobre empreendedorismo em Angola, no âmbito do projecto Global Entrepreneurship Monitor – GEM
O estudo avalia as dinâmicas empreendedoras em 49 países; é uma avaliação de referência que permite identificar o nível, as características e os factores do empreendedorismo em cada país. O apresentado, foi um estudo de caso sobre Angola.
A sessão de abertura contou com as intervenções do Reitor da UCAN, Padre Doutor José Vicente Cacuchi, que fez a abertura, seguiu-se a intervenção da SPI, Professor Augusto Medina, que apresentou o GEM, bem como as suas motivações; a seguir deu-se a palavra ao representante do BFA, que reafirmou o compromisso de continuar a financiar o estudo, por ser importante para a economia angolana e encerrou com a intervenção do Director do CEIC, Professor Alves da Rocha.
Seguiu-se uma mesa redonda sobre empreendedorismo em Angola, cuja moderação esteve a cargo do investigador e docente da Faculdade de Economia e Gestão, Dr. Carlos Vaz, e que contou com as intervenções de quatro empreendedores.
O evento foi encerrado pelo representante do Ministério da Economia e Planeamento, Dr. Celso Borge, que enfatizou que, os resultados apresentados serão levados em consideração, na elaboração de políticas e planos no sector.
De acordo com a sinopse do estudo, entre os principais resultados destaca-se que em 2018, Angola registou uma Taxa de Actividade Empreendedora de 40,8%, ou seja, por cada 100 adultos existiam mais ou menos 41 empreendedores (pessoas envolvidas em start-ups e gestão de novos negócios), o que representa um aumento de 19,3 pontos percentuais relativamente a 2014. Sendo actualmente a taxa mais elevada de todos os países estudados. Quando se questionou a motivação para se dedicaram à actividades empreendedoras, 57% dos inquiridos responderam que que aproveitaram uma oportunidade de mercado e 38,8% foram motivados pela necessidade.